Saudade é uma palavra que só existe na Língua Portuguesa, e serve justamente para descrever o vazio que fica quando algo está ausente. Mas fique tranquilo, pois estamos de volta com mais textos sobre o misterioso mundo automotivo. Desta vez vamos sair do mundo dos negócios e voltar nossa atenção para uma questão que certamente já passou pela sua cabeça: qual é o momento certo de trocar o meu veículo? Esse texto serve para você, motorista de Uber/aplicativo ou até mesmo entusiasta automotivo, ter uma noção de quando deve passar a se questionar a respeito de uma possível troca de carro. Sem mais enrolações, vamos para algumas considerações iniciais.

Quilometragem alta: é um problema?

A quilometragem é algo que sempre chama atenção num veículo, as vezes de maneiras positiva mas, em geral, atuando de maneira negativa quando olhamos para um carro. Isto se dá pelo fato das pessoas associarem a quilometragem alta com uma maior chance de um veículo apresentar problemas. O ponto é que este pensamento possui diversos problemas, ou seja: a quilometragem alta nem sempre é o maior dos problemas de um veículo.

Quando pensamos em veículos 0km, a probabilidade de problemas não é das maiores, afinal, são automóveis que acabaram de sair da fábrica e, pelo menos em tese, estão com suas peças totalmente frescas. O caso é outro quando olhamos para um veículo usado, principalmente quando nos deparamos com carros de quilometragem elevada. No entanto, como já reforçamos anteriormente, a quilometragem não é o que mais importa quando nos deparamos com um veículo: devemos nos atentar para seu histórico de uso, ou seja, de que forma este veículo foi utilizado até aquele momento.

Se o seu veículo sofre muito stress em suas peças, andando em ambientes puramente urbanos, trocando de marchas diversas vezes ou rodando em estradas irregulares, o desgaste de suas peças será elevado ainda que sua quilometragem esteja baixa. Em outras palavras: rodar constantemente em condições não ideais fará com que o seu carro acabe tendo sua vida útil reduzida com facilidade.

Para motoristas de Uber que, em geral, estão acostumados a enfrentar longas jornadas no trânsito e, ainda por cima, rodando em avenidas e ruas que são extremamente precárias, o desgaste acelerado do veículo é algo inevitável. Em outras palavras, ainda que você zele pelo seu carro, ele eventualmente atingirá um ponto onde as idas até a oficina se tornarão algo constante, gerando prejuízos para o seu trabalho. Quando você sentir que o seu veículo está chegando em seu limite, com quilometragem elevada devido ao alto uso em condições extremas, comece a se dirigir para uma loja, porque a hora de trocar de carro está chegando.

Segurança: uma questão que vai além da direção

Já falamos sobre como a segurança é algo essencial para ser motorista de Uber, mas essa questão está para além de ser um bom condutor. Ser Uber significa, em muitos casos, ficar horas diante do volante, e isto se relaciona com o ponto citado ao final da seção anterior: desgaste das peças. Sendo o carro uma das mais engenhosas máquinas da história de nossa espécie, todos os componentes que compõem a sua estrutura são de extrema importância, e o desgaste destes itens pode apresentar um risco enorme para você, motorista de Uber, e também para o seu cliente. Para exemplificar isso, vamos pensar numa das principais partes do veículo: o freio. Sabemos que, dentre alguns dos componentes que integram o sistema de frenagem, temos: discos, fluido e pastilhas.

Apesar do trabalho pesado ser feito pelos discos e pelas pastilhas, muitas pessoas negligenciam o fluido do freio. Este líquido tão simples é responsável pela condução, de maneira adequada, da pressão aplicada pelo ato de frenagem e o esforço empreendido pelos discos e pelas pastilhas. Problemas graves podem ocorrer caso este fluido não seja abastecido ou sequer trocado na frequência correta, e com frequência correta me refiro a sua validade. Ainda que estejamos numa era onde a informação é mais acessível, a troca do fluido do freio ainda é entendida de maneira incorreta por muitos condutores: a troca deve ser feita baseada na validade do produto e não em uma quilometragem específica. Tenha o seu veículo 5 mil KM ou até mesmo 200 mil, o que importa é a validade do produto, então, nada de querer economizar e colocar em risco a sua vida e a do seu passageiro.

Este é apenas um dos muitos exemplos que mostram o quanto é necessário ficar atento a questões de manutenção. Porém, eventualmente o seu xodozinho atingirá seu limite, e é neste momento em que você deve se preparar para dizer adeus. Mas não se preocupe porque, em muitos casos, pontos finais são apenas o começo de uma nova história.

Adeus carro velho, feliz “Lions” novo

Pontos finais são necessários em todas as histórias, e a do seu veículo pode ser uma delas. Poderão haver momentos em que os custos para a manutenção do seu veículo acabarão se tornando uma grande dor de cabeça (e dor no bolso também), além de representarem problemas para o seu trabalho: um veículo que vive na oficina significa menos dinheiro no seu bolso. Também podem ocorrer situações onde o seu veículo não será mais aceito pelas regras da empresa: veículos com mais de 10 anos não podem rodar em categorias como o UberX, e carros com mais de 6 anos não são aceitos na categoria Black, como já citamos em nosso texto sobre Uber Black (se você não leu, corre lá pra dar uma lida).

Então, quando você sentir que o companheiro de quatro rodas não está mais aguentando as longas jornadas, é hora de ir até uma concessionária e investir num carro novo, que seja mais vantajoso para você e entregue viagens mais confortáveis para os seus clientes. E aqui, na Lions Seminovos, você encontra ofertas imperdíveis para motoristas de Uber, como descontos exclusivos e até mesmo isenções de taxas. Temos veículos que passam por revisões rigorosas, sempre prezando pelo bem-estar e segurança de nossos clientes, e também por um precinho que cabe no seu bolso. Continua aqui, no nosso site, e dá uma conferida nas nossas ofertas. Até o próximo post!