Já falamos sobre a origem dos elétricos e passamos por alguns conceitos básicos sobre essa categoria que segue ganhando força no Brasil. Então, estamos prontos para entender mais ainda sobre o funcionamento deles e descobrir como esse segmento pode ser ainda mais interessante para você que está interessado no tema. Sem mais delongas, vamos comentar sobre os três pontos que mais geram confusão na hora dos consumidores tomarem a decisão de comprar elétrico.
CARROS ELÉTRICOS SÃO MAIS FRACOS?
Muitas pessoas ainda pensam que os veículos elétricos, devido ao fato de não utilizarem gasolina para seu funcionamento, acabam sendo mais fracos que os veículos a combustão. Bom, para colocar um ponto final nisso, basta fazer um breve comparativo entre dois modelos. Nossa comparação utilizará o BYD Dolphin 2024, hatch elétrico chinês
mais vendido de 2023, e o hatch italiano FIAT Mobi (mais especificamente, sua versão Like 1.0 2023), o
0KM mais barato do mercado. Os veículos foram escolhidos por terem anos similares e também por serem da mesma carroceria.
Dois pontos que merecem destaque para esse comparativo são a potência do motor e o torque do mesmo. Como não somos mecânicos, aqui vai uma breve definição sobre esses dois conceitos: a potência diz respeito a quanto de energia o motor consegue produzir, sendo muito importante para a partida e aceleração do carro. Já o torque representa a capacidade que o veículo possui para continuar a gerar impulso e se manter na pista, sendo importante para que o carro continue a ter força nos diversos terrenos.
Dito isso, confira os dados sobre os dois hatches:
• BYD Dolphin 2024: 94 cv de potência/ 18kgfm
• FIAT Mobi Like 1.0 2023: 71 ~ 74 cv de potência/ 9,3 ~ 9,7 kgfm (valores variam devido ao combustível utilizado)
A olho nu, o hatch chinês não fica atrás do hatch italiano. Claro que alguns pontos mais técnicos como coeficiente aerodinâmico e o peso dos veículos foram deixados de lado nesta comparação, mas isso não muda o fato de que a BYD consegue entregar um carro elétrico com tanta potência quanto um veículo a combustão. O BYD Dolphin faz de 0 a 100km/h em 10,9 segundos (segundo a fabricante), além de atingir até 160 km/h. Já o FIAT Mobi 1.0 Like atinge 100km/h em 15,8 segundos e tem uma velocidade máxima de 152 km/h.
O fato é que veículos elétricos e seus rivais a combustão, no cenário atual, estão bem mais equiparados do que em outras épocas. Com o avanço das tecnologias, cada vez mais o mito da falta de potência vai sendo engavetado, dando espaço para um segmento que ainda não chegou no ápice de sua tecnologia, possuindo ainda mais espaço para se desenvolver.
“COMBUSTÍVEL”: É UM PROBLEMA?
Outra questão que pode assustar os possíveis compradores de elétricos é o combustível. Diferente dos veículos a combustão que podem ser abastecidos em praticamente qualquer lugar, os carros elétricos, devido a sua fonte de energia, possuem outra dinâmica para poderem se locomover. Essa questão impacta bastante no segmento, pois até países como os EUA enfrentam dificuldades quando o assunto é a criação de postos de recarga para veículos elétricos. Isso acontece por conta da falta de investimento por parte dos governos, uma vez que a criação de tais estações demandaria uma mão de obra um tanto quanto incômoda das instituições federais. O que acontece, nesses casos, é a intervenção da iniciativa privada, que se associa aos governos para entregarem esses postos.
Em todo caso, a questão do combustível não é um bicho de sete cabeças para o consumidor como todos falam. Diversos veículos possuem opções de carregamento em casa, como é o caso do
Nissan Leaf. O carro acompanha um cabo para que sua bateria seja carregada em tomadas caseiras, e a melhor parte é que isso acontece sem gerar problemas para a casa (oscilações na corrente ou qualquer transtorno que prejudique outros aparelhos). Mas, para quem deseja uma recarga mais rápida, diversos locais já possuem estações de recarga que podem carregar uma bateria em menos de uma hora.
Uma vez carregada, a autonomia dependerá de veículo para veículo. Voltando para o queridinho dos hatches elétricos, o BYD Dolphin pode fazer até 330 km com uma única carga. Em termos geográficos, isso seria suficiente para ir da unidade de Barra Mansa (RJ) da Lions Seminovos para a unidade de Vila Prudente (SP). E, diferente dos veículos a combustão que possuem o problema do preço dos combustíveis, a recarga das baterias de um elétrico pode sair muito mais em conta. Em casa, uma recarga completa por adicionar menos de R$ 50,00 na conta de luz. Numa estação de recarga, a título de comparação, uma carga completa de um veículo elétrico pode sair por até R$ 105,00. Já o preço para se abastecer o tanque de um Renault Kwid pode alcançar o
dobro desse valor. No fim, caberá ao consumidor decidir o que mais o agradará, mas é certo de que, ainda que escolha um veículo elétrico, não haverá motivos para se arrepender da decisão.
MANUTENÇÃO: ALGUMAS QUESTÕES IMPORTANTES
Estatisticamente falando, veículos elétricos são muito menos problemáticos do que seus concorrentes movidos a gasolina. Isso acontece por conta de sua arquitetura, que
apresenta menos componentes em relação ao outro segmento (elétricos não possuem velas de ignição, correias, filtro e bomba de combustível, engrenagens de câmbio etc). Desse modo, a chance de um veículo elétrico apresentar algum problema recorrentes nos veículos a combustão é baixíssima, ou seja, eles entregam uma durabilidade muito maior. No entanto, o consumidor pode ficar seguro quanto a possíveis problemas, uma vez que os elétricos possuem grandes prazos de garantia, podendo chegar a 8 anos em algumas montadoras.
Porém, caso algum problema surja no meio do caminho, é de extrema importância que a garantia seja acionada. O motivo disso é que, pelo menos no Brasil, a quantidade de profissionais e oficinas que se especializaram neste mercado ainda é muito baixa. O quadro está lentamente sendo atualizado, visto que as montadoras vêm investindo cada vez mais no segmento, o que provoca um efeito dominó: mais carros geram uma maior demanda por profissionais, que buscarão se adequar as novas tendências do mercado. Como a situação ainda não está como deveria, é bom acionar a garantia e contar com o suporte oferecido pelas grandes montadoras caso algum problema surja.
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